Sai da caixinha: Ku Klux Klan

A Ku-Klux-Klan (KKK) foi fundada no Tennessee (EUA) depois da guerra civil americana, como um clube social que reunia os soldados que haviam lutado pelos estados do Sul, o lado derrotado. o nome Ku Klux Klan tem origem da palavra grega Kyklos, que significa “Círculo”, e da inglesa “Clãn”, que foi escrita com K para poder entrar no contexto do título, já que muitos acreditam que o nome foi inspirado no barulho feito quando se põe um rifle em ponto de atirar.

Essa seita perseguia e matava negros recém libertados para impedir que os mesmos se integrassem socialmente e tivessem direitos como os outros cidadãos, como o voto, adquirir terras e etc. os integrantes da KKK também atacavam brancos que defendessem os direitos dos negros, principalmente professores, temendo que os, agora ex-escravos ganhassem conhecimento
Seus integrantes usavam um roupão branco e capuz, de modo que nunca tinham sua identidade revelada e, assim, aterrorizavam seus alvos. O grupo ganhou visibilidade entre jovens racistas e cresceu de forma significativa. Em consequência dos excessos, o grupo foi posto na ilegalidade em 1871 pelo então presidente estadunidense Ulysses Grant. Muitos racistas foram presos e, para escapar da lei, fundaram outros clãs com a mesma proposta e alcunhas diferentes: White League, Shot Gun Plan, Rifle Club, entre outros. A Ku Klux Klan foi desfeita.



Quer dizer, não tão desfeita...

Em 1915, o cineasta Griffith dirigiu um filme intitulado “O nascimento de uma nação”. Nesse filme, o diretor não escondeu sua simpatia pelo clã. Motivados pela película, vários racistas se reuniram e retomaram a seita, dessa vez perseguindo, além de negros, judeus e estrangeiros. Estima-se que, a partir desse momento, o número de klanistas chegou a cinco milhões. Com a crescente, o grupo se fortaleceu e ganhou mais simpatizantes, estes mesmos que se julgavam os defensores da moral. Agora eles também caçavam médicos charlatões, prostitutas e marginais. Suas vítimas eram marcadas com três letras K na testa. A situação chegou a um ponto tão extremo que o governo interveio, aprovando a lei anti-máscara, que proibia o uso de máscaras fora do Dia de Todos os Santos e do carnaval. O clã foi perdendo forças, alguns integrantes foram amadurecendo, e a mentalidade foi mudando até que o clã se desfez novamente.

Mas não parou por ai (de novo)

Apesar de não ter a força que teve no começo, e alguns acharem que essa seita "acabou", hoje, a KKK possui, em torno, 2,5 mil membros, distribuídos em grupos como a IKA, a Irmandade dos Clãs, o Partido dos Cavaleiros e a Igreja dos Cavaleiros Americanos da KKK, além de serem mais "secretos" a KKK não tem tanta influencia localizada e praticamente nenhum poder politico, mas o perigo de cruzar com um desses é o mesmo (ou pior) que no passado.
"Aparentemente, eles nunca morrem, apenas adormecem" - Superinteressante

"Tentam destruir a Klan desde seu nascimento, em 1865. Mas 150 anos depois continuamos aqui." - James Moore

"Embora a Ku Klux Klan ainda exista, sua força hoje é pequena. A maioria dos militantes radicais aderiu a grupos ainda mais violentos de defesa da supremacia branca, como a Nação Ariana e outras organizações ligadas ao neonazismo" - Patsy.

Indicação de leitura:

Revista Superinteressante - Por dentro das sociedades secretas (depois posto o PDF da revista aqui)

Sites usados para a postagem:

http://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/ku-klux-klan.htm

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-foi-a-ku-klux-klan-ela-ainda-existe

http://www.estudopratico.com.br/ku-klux-klan-resumo-historico-desta-seita/

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151230_kkk_aniversario_tg

http://brasilescola.uol.com.br/historiag/ku-klux-klan.htm

Share this:

JOIN CONVERSATION

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário